quinta-feira, 6 de março de 2025

O MÉTODO CIENTÍFICO APLICADO À BIOLOGIA

 O método científico é utilizado para buscar explicações e respostas para os fenômenos observados na natureza. Ele pode ser:

 • Dedutivo, quando, a partir de observações gerais, se chega a uma conclusão específica; 

Indutivo, quando, a partir de uma observação específica, cria-se um padrão geral. Este método nem sempre gera conclusões verdadeiras. 



As etapas do método científico são: 

1. a observação de um fato e coleta de dados;  

2. o questionamento sobre o que foi observado;  

3. a formulação de hipóteses que possam explicar o que foi observado;  

4. a realização de experimentos controlados a fim de obter maior confiança nos dados obtidos; 

5.  a elaboração de uma conclusão, verificando se a hipótese estava correta ou incorreta;  

6.  adivulgação dos resultados caso a hipótese esteja correta; 

 7. a formulação de Teorias ou Leis científicas. 

Os níveis de organização em biologia ajudam a separar esta área da ciência, tão ampla, em partes menores, que podem ser estudadas em conjunto ou separadamente. Eles são, do menor para o mais abrangente: 

Molécula: É a menor parte de uma substância com características e propriedades químicas; 

Célula: Unidade morfológica e funcional dos seres vivos. Tecido: Células e substância intercelular que interagem para realizar suas funções; 

Órgão: Conjunto de tecidos que interagem para a execução das suas funções;

Sistema: Conjunto de órgãos que irão se relacionar entre si;

Organismo: Conjunto de sistemas que irão formar o ser vivo em sua totalidade;

População: Organismos da mesma espécie que vivem em um mesmo local ao mesmo tempo; 

Comunidade: Populações de diferentes espécies que vivem em um mesmo local ao mesmo tempo;

 • Ecossistema: Conjunto dos fatores bióticos (seres vivos) e abióticos (luz, temperatura, pH, etc.); 

Biosfera: Conjunto de todos os ecossistemas da Terra. 


ACONTECEU EM 6 DE MARÇO



 12 a.C. -  Imperador romano Augusto era nomeado Pontífice máximo, incorporando a posição na de imperador.

1475 - Nascia Michelangelo.

1629 - Guerra dos Trinta AnosFernando II do Sacro Império Romano-Germânico emite o Édito da Restituição, anulando todos os direitos dos protestantes às propriedades católicas expropriadas a partir da Paz de Augsburgo.

1817 - Início da Revolução Pernambucana, movimento de revolta contra o domínio português.

1855 - Manuel da Mota Coqueiro entrava para a história como o último condenado à morte que teve a pena executada no Brasil.

1869 - Dmitri Mendeleiev apresentava a primeira tabela periódica à Sociedade Russa de Química.

1882 — Refundado o Reino da Sérvia.

1899  Bayer registrava a "Aspirina" como propriedade industrial.

1927 - Nascia Gabriel García Márquez, jornalista e escritor colombiano, ganhador do Prêmio Nobel.

1933 - Grande Depressão: o presidente Franklin D. Roosevelt declarava um “feriado bancário”, fechando todos os bancos dos Estados Unidos e congelando todas as transações financeiras.

1945 - Adotada na Conferência Interamericana sobre Problemas de Guerra e Paz, na Cidade do México, a Ata de Chapultepec – proclamava que a agressão perpetrada contra qualquer Estado americano seria considerada como dirigida contra todos os signatários.

1957 - Independência de Gana.

1975 - Acordos de ArgelIrã e Iraque anunciavam uma solução para as disputas territoriais entre os dois países.

2001 - Morria Mário Covas.

2013 - Exército Livre da Síria capturava Raqqa, a primeira grande cidade a ficar sob controle rebelde na Guerra Civil Síria.

GABRIEL GARCIA MARQUEZ

 Gabriel Garcia Marquez foi um escritor colombiano. Autor do livro “Cem Anos de Solidão” publicado em 1967. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, em 1982, pelo conjunto da obra.


Gabriel Garcia Marquez nasceu em Aracataca, Colômbia, no dia 6 de março de 1927. Filho de Gabriel Elísio García e de Luisa Santiaga Márquez, que tiveram onze filhos. Gabriel passou seus primeiros anos na casa dos avós maternos em Aracataca, enquanto a família mudou-se para Barranquilla. Estudou no Liceu Nacional de Zipaquirá em Barranquilla.
Com 17 anos, decidiu se tornar escritor, segundo ele, após ler A Metamorfose de Kafka descobriu que o alemão contava as coisas da mesma maneira que sua avó. Em 1947, mudou-se para Bogotá para estudar Direito e Ciência Política na Universidade Nacional da Colômbia, porém não concluiu o curso. Nesse mesmo ano, publicou seu primeiro conto “A Terceira Resignação”, no jornal El Espectador.
Em 1948, Gabriel García Márquez foi para Cartagena onde começou o trabalho de jornalista no El Universal. Em 1949 foi para Barranquilla como reporte do El Heraldo. Nesse mesmo ano, participou de um grupo de estudos de literatura. Em 1954 começou a trabalhar no El Espectador como reporte e crítico. Em 1955, publicou seu primeiro romance “A Revoada” (O Enterro do Diabo).
Em 1958, foi para a Europa como correspondente do El Espectador. Ao retornar para Barranquilla, casou-se com Mercedes Barcha, com quem teve dois filhos. Em 1962 foi para Nova Iorque como correspondente. Por sua filiação ao Partido Comunista e suas críticas aos exilados cubanos, como também sua amizade com Fidel Castro, o levaram a ser perseguido pela CIA norte-americana e não conseguiu seu visto de permanência no país.
Ainda em 1962, Gabriel Garcia Marquez ganhou o Prêmio Esso de Romance, na Colômbia, com o romance "O Veneno da Madrugada" (1962). Acusado de colaborar com a guerrilha colombiana, exilou-se no México, onde escreveu aquele que seria seu romance mais popular e sua obra-prima, “Cem Anos de Solidão” (1967), um épico sobre uma família fictícia, Buendia, na imaginária cidade de Macondo. Nele, o escritor mescla lembranças pessoais com acontecimentos extraordinários.
O romance foi escrito em uma época de muito sofrimento, quando sua família acumulava dívidas. Para enviar o original datilografado à Argentina, o escritor precisou penhorar até seu aquecedor elétrico. Mas, a recompensa chegou em 1972, quando recebeu o Prêmio Latino-Americano de Romance Rômulo Gallegos pela obra. Em 1971 voltou aos Estados Unidos para receber o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Columbia. Em 1982 ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, pelo conjunto da obra. Em 1981 recebeu a Medalha da Legislação Francesa.

Gabriel Gariía Marquez era tão apaixonado por cinema que pensou em ser cineasta. Além da vasta produção literária de romances, contos, trabalhos jornalísticos, foi também roteirista de diversos filmes. Foi para Roma estudar como os filmes eram feitos. Esteve à frente de duas instituições dedicadas ao cinema, a Fundação do Novo Cinema Latino-Americano, da qual era presidente e da Escola Internacional de Cinema e TV de San António de Los Baños, ambas em Cuba. Fiel ao Comunismo e aliado dos cubanos, criou em Cuba um curso de cinema pelo qual passaram alguns realizadores brasileiros.

Gabriel Garcia Marquez faleceu na Cidade do México, México, no dia 17 de abril de 2014.

Obras de Gabriel Garcia Marquez

A Terceira Resignação, 1947
A Outra Costela da Morte, 1948
Amargura para Três Sonâmbulos, 1949
Diálogo do Espelho, 1949
A Mulher que Chegava às Seis, 1950
Nabo, o Negro que Fez Esperar os Anjos, 1951
Alguém Desarruma estas Rosas, 1952
Um Dia Depois do Sábado, 1955
A Revoada (O Enterro do Diabo), 1955
Relato de Um Náufrago, 1955
Ninguém Escreve ao Coronel, 1958
Os Funerais da Mamãe Grande, 1962
A Má Hora: o Veneno da Madrugada, 1962
Cem Anos de Solidão, 1967
Como Contar um Conto, 1947-1972
Todos os Contos, 1975
O Outono do Patriarca, 1975
Crônicas de Uma Morte Anunciada, 1982
O Amor nos Tempos do Cólera, 1985
Doze Contos Peregrinos, 1992
Do Amor e Outros Demônios, 1994
O Rastro do teu Sangue na Neve, 1981
O Verão Feliz da Senhora Forbes, 1982
A Aventura de Miguel Littin, Clandestino no Chile, 1986
O General em Seu Labirinto, 1989
Notícia de um Sequestro, 1997
Viver Para Contar (autobiografia), 2002
Memórias de Minhas Putas Tristes, 2004
Eu não Venho Fazer um Discurso, 2010

FIDEL CASTRO

 Fidel Castro foi um revolucionário cubano, presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros, chefe das forças armadas e secretário geral do Partido Comunista de Cuba. À frente de um grupo de guerrilheiros, fez com que surgisse em Cuba o primeiro Estado socialista do hemisfério ocidental.



Fidel Castro governou Cuba durante 49 anos. No dia 24 de fevereiro de 2008, doente, passou as funções de Comandante Supremo das Forças Armadas, de Secretário-geral do Partido Comunista e de Presidente do Conselho de Estado, ao seu irmão Raul Castro.

Fidel Alexandro Castro Ruz nasceu em Birán, um pequeno povoado na província de Holguín, em Cuba, no dia 13 de agosto de 1926. Era filho de Ângelo Castro Argiz e Lina Ruiz Gonzáliz, imigrantes espanhóis, proprietários rurais e usineiros.

Fidel Castro estudou em escolas católicas em Santiago de Cuba e em Havana. Em 1944 recebeu o prêmio de melhor atleta estudantil.

Em 1945 ingressou no curso de Direito da Universidade de Havana. Foi dirigente da Federação de Estudantes Universitários. Depois de formado defendeu gratuitamente camponeses, operários e prisioneiros políticos.

Início das atividades políticas

Fidel Castro participou de uma tentativa frustrada de derrubar o ditador dominicano Rafael Leónidas Trujillo e tomou parte, na capital colombiana, do motim popular de 1948.

Em 1947 entrou para o Partido do Povo Cubano. Foi candidato a deputado para a eleição programada para 1952, mas foi surpreendido pelo golpe militar de Fulgêncio Batista contra o governo de Carlo Pio.

No dia 26 de julho de 1953, comandou um grupo de jovens que tentaram atacar o Quartel de Moncada, em Santiago, mas a operação fracassou.

Submetido a um processo especial, Fidel assumiu sua defesa, mas nesse mesmo ano, junto com seu irmão Raul, foi preso e condenado a 15 anos de prisão.

Chefe das forças armadas e primeiro ministro

Anistiado em 1955, os dois irmãos se exilaram no México e junto com o argentino Ernesto Che Ghevara criaram o Movimento Revolucionário 26 de julho e planejaram um novo golpe contra o governo de Fulgêncio Batista. Viajaram para os Estados Unidos em busca de apoio dos emigrados cubanos. Em novembro de 1956, chefiando um grupo de revolucionários armados, a bordo do iate Granma, Fidel e seus companheiros dirigiram-se para a parte oriental de Cuba.

No dia 2 de dezembro de 1956 chegam à ilha de Cuba e desembarcam na praia de Las Coloradas refugiando-se nas montanhas de Sierra Maestra.

Foram dois anos de combates. No dia 1 de janeiro de 1959, Fulgêncio Batista fogiu para a República Dominicana e, no dia 2 de janeiro, Fidel Castro entrou em Santiago de Cuba, transformando-a em capital provisória do país.

No dia 4, Fidel Castro instalou um governo provisório e, no dia 8, entrou em Havana. Nomeou presidente o ex-magistrado Manuel Urrutia e assumiu a direção do país como chefe das forças armadas e, a partir de fevereiro tornou-se também o primeiro-ministro.

No início, sem clara definição ideológica, o governo de Fidel Castro recebeu ajuda de setores políticos norte-americanos.

Aos poucos, novas medidas foram surgindo. Fidel instituiu a pena de morte para os defensores do antigo regime e iniciou uma política de expropriações e prisões.

Fidel promoveu as reformas agrária e urbana, o que provocou o êxodo de uma parte considerável da população para Miami.

Partido Comunista

À medida que Fidel tomava o rumo socialista, os Estados Unidos decretaram bloqueio comercial e, em 1961 depois de uma desastrosa invasão a Cuba, na Baía dos Porcos, romperam as relações diplomáticas com Cuba.

Depois disso, Fidel Castro proclamou-se comunista, declarou Cuba estado socialista e se colocou sob a proteção soviética.

O Partido Comunista Cubano conseguiu algum sucesso nas áreas de educação, esporte, saúde e pesquisa científica, mas por outro lado, estatizou todas as empresas.

Fidel fechou os meios de comunicação que faziam oposição a seu governo, vários dissidentes foram presos e seus opositores foram mortos.

Milhares de pessoas deixaram o país, por não aceitar o radicalismo e a violação dos direitos humanos. Em 1962, A União Soviética instalou mísseis nucleares em Cuba que só foram retirados depois da promessa americana de não mais invadir Cuba.

A União Soviética e Fidel ajudaram ainda os movimentos revolucionários da América Latina e os governos marxistas da Angola e da Etiópia, na África, para onde Fidel enviou milhares de soldados.

Presidente do Conselho de Estado

Em dezembro de 1975 promulgou-se em Cuba uma nova constituição, pela qual Fidel Castro passou a ser presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros, sem abandonar os cargos anteriores.

O regime cubano dependeu economicamente da União Soviética, mas com o fim do socialismo naquele país em 1991, o apoio financeiro à ilha foi suspenso e Cuba iniciou um caminho de sérias dificuldades.

A situação de Cuba foi ainda mais agravada pelo bloqueio comercial patrocinado pelos Estados Unidos. A falta de inúmeros produtos de consumo e o racionamento de alimentos fez Cuba parar no tempo.

Em 1995, Fidel Castro abriu o país ao capital estrangeiro. Visitou a França em busca de reaproximação com as potência capitalistas. Em 1998, recebeu a visita do Papa João Paulo II.

Com uma grave doença no intestino e a saúde fragilizada, no dia 19 de fevereiro de 2008, o jornal do Partido Comunista, O Grama, anunciou que Fidel Castro renunciaria ao cargo de presidente, do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros.

No dia 24 do mesmo mês os cargos foram passados para seu irmão Raul Castro. Em abril de 2011, Fidel Castro renunciou a chefia do Partido Comunista Cubano.

Filhos

De seu primeiro casamento, realizado em 1948, com Milá Diaz-Balart nasceu seu primeiro filho, Fidel (1949-2018).

Em 1949, de sua relação com Naly Revuelta nasceu Alina Fernández-Revuelta (1956), que viveu exilada nos Estados Unidos.

Em 1955, divorciado de Milá, casou-se com Dalia Soto del Valle, com que teve cinco filhos: Alexis (1962), Alexandre (1963), Antonio (1964), Alejandro (1971) e Angel (1974).

Fidel Castro faleceu em Havana, Cuba, no dia 25 de novembro de 2016, com 90 anos.

MICHELANGELO

 Michelangelo foi um pintor, escultor e arquiteto italiano. É considerado um dos maiores representantes do Renascimento Italiano. "Pietá", "O Juízo Final", "Moisés", "Davi" e "A Abóbada da Capela Sistina" são algumas das obras que eternizaram o artista. 


Michelangelo de Lodovico Buonarroti nasceu em Caprese, na província de Arezzo, nas proximidades de Florença, Itália, no dia 6 de março de 1475. Filho de Lodovico Buonarroti e de Francesca desde pequeno só se interessava em desenhar. Com 13 anos começou a estudar pintura na oficina dos irmãos Domenico e Davi Ghirlandaio, em Florença. Em 1489, é convidado por Lourenço para estudar na Academia dos Jardins dos Medici. Em 1492, conclui sua primeira escultura “Madona da Escada”.


Ainda em 1492, concluiu a “Batalha dos Centauros”, “Hercules”, para Pierro de Medici, e o “Crucifixo”, para o Convento do Espírito Santo. Nesse mesmo ano, após a morte de Lourenço, Michelangelo foi para Bolonha, onde encontrou hospitalidade junto a um nobre bolonhês. Em 1494 concluiu  a “Arca de São Domingos”, um “Angelo Reggicero” e as estátuas de “São Procolo” e “São Petrônio”. Em 1495 retornou para Florença onde executou a estátua de “San Giovannino", em mármore, o padroeiro da cidade. Em 1496 foi para Roma e executou “Cupido Adormecido” e “Baco” para o cardeal Raffaele Riario.
Ainda em 1497, o cardeal francês Jean Bilheres, embaixador do rei da França na corte papal, contratou Michelangelo par esculpir uma escultura de mármore para sua capela na Basílica de São Pedro. O artista foi enviado para Carrara para escolher o melhor mármore e em bloco único para a obra “Pietà”, que foi finalizada em 1499. O artista ficou tão orgulhoso da obra que decidiu colocar sua assinatura na faixa que passa sobre o busto de Maria. A obra está exposta na Basílica de São Pedro no Vaticano.
Em 1501 retornou para Florença e iniciou a confecção de 4 estátuas para o Altar Piccolomini, da Catedral Siena: “São Pedro”, “São Pio”, "São Paulo" e "São Gregório". Nesse mesmo ano recebeu a encomenda de “Davi”, uma estátua de 4,34m de altura, que ficou pronta depois de dois anos e meio. Quando estava prestes a  ser terminada, uma comissão de artistas (Botticelli, Perugino, Andrea dela Robbia Leonardo da Vinci) estabeleceu que a estátua, em vez de ser colocada na catedral, deveria ser colocada na Piazza dela Signoria, ao lado da entrada do Palácio Velho. A obra está hoje na Galleria dell’Academia, em Florença.
Em 1505 recebeu a encomenda do monumento fúnebre do papa Júlio II, que ocupou 40 anos de sua vida. Na obra, se destaca a estátua de Moisés, com 2,35 m de altura, ocupa o espaço central da parte inferior do monumento. A sepultura foi concluída em 1545. Além de Moisés, somente duas figuras “Lia” e “Raquel” foram realizadas pelo próprio Michelangelo.
Em 1508, o Papa Júlio II encarregou o artista de pintar a "Abóbada da Capela Sistina", na Catedral de São Pedro, no Vaticano. O artista protestou: “Não sou pintor e sim escultor". Mesmo assim, durante quatro anos realizou o exaustivo trabalho que foi entregue ao público no Dia de Todos os Santos em 1512. Entre os afrescos estão: “Profeta Isaias”, “Profeta Ezequiel”, “Profeta Jonas” “Profeta Daniel, “Criação de Adão”, “Pecado Original e a Expulsão do Paraíso” e Dilúvio Universal”.
Em 1534, o Papa Clemente VII encomendou o afresco o “Juízo Final”, para o altar da Capela Sistina. Na obra, o Cristo aparece como um juiz inflexível e a Virgem assustada, não contempla a cena. Nesse afresco, só aparece nus, o que causou grande tumulto e o Papa Paulo III pretendia destruir a obra, mas contentou-se em mandar o pintor Daniel de Volterra velar os nus mais ousados.

Michelangelo mostrava paixão pela grandiosidade, principalmente na arquitetura. Em 1519 começou a projetar o edifício e o interior da "Capela de São Lourenço". Em 1535 foi nomeado pelo Papa Paulo III, “supremo arquiteto, escultor e pintor dos palácios apostólicos”. O artista também se dedicou à poesia, escreveu o livro "Rimas". Próximo da sua morte desabafou em um poema "Na verdade, nunca houve um só dia que tenha sido totalmente meu".
Michelangelo faleceu em Roma, Itália, no dia 18 de fevereiro de 1564. Seu corpo foi enterrado na Basílica de Santa Cruz, em Florença.

REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA

 A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.





Esta Revolta teve como causas:
- Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808. O questionamento maior era com relação a grande quantidade de portugueses nos cargos públicos;
- Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil;
 - Influência dos ideais iluministas, principalmente os que criticavam duramente as estruturas políticas da monarquia absolutista. Os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”, ecoavam em solo pernambucano, principalmente entre os maçons;
 - Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo, principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana. A crise era provocada queda nas exportações de açúcar, principal produto da região;
 - Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a região em 1816.

O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a conquista da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição.
Ao saber da organização da revolta, o governador de Pernambuco ordenou a prisão dos envolvidos. Porém, os revoltosos resistiram e prenderam o governador.
Após dominar a cidade de Recife, os revoltosos implantaram um governo provisório. Para conquistar o apoio popular, o governo provisório abaixou impostos, libertou presos políticos e aumentou o salário de militares.
Os rebeldes enviaram emissários para outras províncias do norte e nordeste para derrubar os governos e ampliar a revolução. Porém, sem apoio popular significativo, estes movimento não avançaram.

Repressão do governo e fim da revolta

Preocupado com a possibilidade de ampliação da revolta para outras províncias, D. João VI organizou uma forte repressão militar contra os rebeldes de Pernambuco. As tropas oficiais cercaram Recife. Os embates duraram 75 dias, resultando na derrota dos revoltosos. Os líderes foram presos e condenados à morte.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

O ARQUITETO LUCIO COSTA

 Lúcio Costa foi arquiteto e urbanista. Autor do projeto do Plano Piloto da Cidade de Brasília, a capital do Brasil, obra que o consagrou como urbanista.


Lúcio Costa nasceu na cidade de Touln, França, no dia 27 de fevereiro de 1902. Filho do almirante Joaquim Ribeiro da Costa, passou grande parte de sua infância viajando, em função do trabalho do pai. Estudou no Royal Grammar School, em Newcastle, Inglaterra e no Collège National, em Montreal, Suíça. Em 1917, de volta ao Brasil, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, concluindo o curso de arquitetura e pintura, em 1924.
Entre os anos de 1922 e 1929 manteve escritório de arquitetura, em sociedade com Fernando Valentim, realizando projetos seguindo o estilo neoclássico. Ainda em 1929 conheceu a Casa Modernista de São Paulo, do arquiteto russo-brasileiro, Gregori Warchavchik. Em 1930, após a Revolução de 1930, a convite de Rodrigo Melo Franco, foi nomeado diretor da Escola Nacional de Belas Artes, com o objetivo de implantar um curso de arquitetura moderna, enfrentado oposição do corpo docente.
Em 1931, Lúcio Costa organizou no Rio de Janeiro, o Salão Revolucionário e nesse mesmo ano foi exonerado do cargo de diretor. Em 1935 foi convidado pelo Ministro Gustavo Capanema para elaborar o projeto da nova sede do Ministério da Educação e Saúde do Rio de Janeiro. Trabalhou em conjunto com vários arquitetos, entre eles, Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão e Oscar Niemeyer, sob a coordenação de Le Corbusier.
Em 1937, foi nomeado diretor da Divisão de Estudos e Tombamentos, do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). Em 1937 realizou o projeto do Museu das Missões, em São Miguelinho, Rio Grande do Sul. Em 1939, em parceria com Niemeyer, projetou o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova Iorque.
Entre a realização de várias obras, em 1957, participou do concurso para o projeto da nova capital do país. Foi o vencedor e prepara todo o projeto urbanístico. Trabalhou junto com Joaquim Cardoso, Oscar Niemeyer, entre outros, e no dia 21 de abril de 1960 Brasília era inaugurada.
Em 1960, recebeu o título de Professor Honoris Causa da Universidade de Harvard. Em 1964 foi chamado para chefiar uma equipe para projetar a reconstrução de Florença, destruída por uma inundação. Em 1995, Lúcio Costa lançou o livro autobiográfico: "Registro de uma Vivência", contendo projetos, ensaios críticos e cartas pessoais.
Lúcio Marçal Ferreira Ribeiro Lima Costa faleceu no Rio de Janeiro, no dia 13 de junho de 1998.

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